quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Muitas vezes me vi, mas não me admirei, deixei despercebido o tamanho da minha importância. Quando me olhei de verdade, aos poucos fui me conhecendo por fora e por dentro, o meu corpo, cabelo, sorriso e principalmente meu olhar eram inconfundíveis, únicos. Posso ser notada de diferentes formas por diferentes pessoas, mas o fato é que sempre sou a mesma para mim mesma. Dependendo das constantes e variáveis me apresento com certas limitações, nem sempre é o mais sincero sorriso ou a palavra mais bela, mas achei algo em mim que nunca se omite... Anos passam e cada vez que me noto de verdade, vejo a grandeza do meu ser, não preciso ser santa, nem perfeita, contudo me denomino absoluta. Independente de inúmeros defeitos, sei o bem que faço quando me cuido, preservo, me amo por inteira, quando acolho, oriento, incentivo e arranco um sorriso de quem me rodeia. Saber quem realmente és não é uma virtude de muitos, é necessário se encarar, assumir-se errando ou acertando, ter a proeza de redimir quando preciso, equilibrar razão e emoção sem atropelar o que verdadeiramente acredita.

(Jéssica Damasceno).



Nenhum comentário:

Postar um comentário